Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


Pensamos que o Diário Gráfico melhora a nossa observação, faz-nos desenhar mais e o compromisso de colaborar num blogue ainda mais acentua esse facto. A única condição para colaborar neste blogue é usar como suporte um caderno, bloco ou objecto semelhante: o Diário Gráfico.


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quinta-feira, 29 de maio de 2014

O dever de desenhar as coisas comuns


O Thomas é um bom companheiro de desenho. É paciente e disciplinado, coisa que eu não sou. Assim, através de um subtil sentido de dever e companheirismo, ele arrasta-me de casa (mesmo quando a temperatura está quase abaixo de zero) e desafia-me a ir desenhar para a rua.


Coisas diferentes saem das canetas e pincéis quando tal companheiro nos põe fora da zona de conforto. Ele escolhe os locais que eu nunca escolheria e desenha aquilo que eu não desenharia, só porque não acho o sítio ou o tema interessantes ou entusiasmantes o suficiente. Ele fá-lo. E, depois de uns momentos passados na tranquilidade das vistas do quotidiano, também eu o faço. Impressiona-me nas pessoas esta capacidade de permear determinação.

7 comentários:

Alexandra Baptista disse...

Que bom!!!

hfm disse...

Belos registos!

Maria Celeste disse...

...só nos enriquece seguir , de vez em quando, as escolhas dos outros...
...os desenhos estão optimos...

Suzana disse...

Isso é interessante, somos levados por outros caminhos e aprendemos coisas novas!

nelson paciencia disse...

Que bons desenhos. E quem me dera apanhar alguém que me obrigasse a sair da zona de conforto para talvez desenhar de outra maneira...

Cesar disse...

O Thomas é mesmo um bom companheiro! e os desenhos também.

Pedro Loureiro disse...

Obrigado :)