Nunca encontrei ninguém completamente incapaz de aprender a desenhar.

John Ruskin, intelectual inglês do século XIX


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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Açores - Ponta Delgada

 


Tenho sempre de tentar um registo do Antero; este foi sem desenho prévio, mas ele no "seu palácio encantado da ventura" me perdoará. Os dois versos são de um poema que aprendi em miúda. O meu pai, apesar de ser um homem das ciências, era um amante de poesia e desde pequena que Antero, pelo lado do meu pai, e João de Deus, pela escolinha onde andei, me eram familiares e deles a memória ainda guarda de cor muitos poemas aprendidos nessa altura.

 Aqui, em Ponta Delgada, tenho sempre de vir até ao seu busto junto à escola com o seu nome. Há qualquer coisa neste busto que solta em mim toda a sua poética.
 

5 comentários:

Alexandra Baptista disse...

Ha gosto deste registo «solitário» que se adequa ao soneto.
Helena, havemos de nos cruzar(tão perto uma da outra nos movemos)
...
Mas já desmaio, exausto e vacilante,
Quebrada a espada já, rota a armadura...
E eis que súbito o avisto, fulgurante
Na sua pompa e aérea formosura!
...
Bons desenhos.

Maria Celeste disse...

...recordei o liceu Antero do Quental onde os UskP ,à cerca de um mês ,levaram o seu entusiasmo pelo caderno gráfico...

Alexandra Baptista disse...

é verdade, semearam o gosto pela continuidade e pela PARTILHA!!

Rosário disse...

O que um desenho faz! Possíveis encontros, poesia...

Cesar disse...

O velho Antero é sempre uma boa companhia. Também passei alguns momentos com ele quando por aí passei, há uns anos, em trabalho...